sexta-feira, 24 de junho de 2011


Entender o cosmos é como entender nossa própria existência, pois ele é um aglomerado de complexos com infinitas possibilidades e probabilidades, ao qual definimos de Universo. Desde os nossos primórdios, tentamos entender e explicar tudo ao nosso redor e, infelizmente, muitas de nossas definições foram atribuídas a seres inanimados que estão ligados as religiões ou seitas, enfim, fazendo com que o ser humano não precisasse, de certa forma, se preocupar em ir mais a fundo com muitas duvidas, pois os seres divinos eram e são ditos como um todo e não precisam de definições complexas. Por sorte, na nossa violenta e árdua historia, tivemos homens de muita coragem que foram contra as velhas definições e regras impostas pelos meios sociais, que acreditaram em seus propósitos, em suas filosofias, pois conseguiam enxergar as coisas de uma forma infinitesimal, e não como algo já montado, como a maioria pensa. Tudo que sabemos hoje foram graças aos sacrifícios desses verdadeiros heróis (cientistas), que tiveram de enfrentar não só insultos fortes como "bruxos" ou "idiotas", por exemplo, mas perseguições militares e religiosas com intenções de prende-los e humilha-los com as piores torturas que qualquer um já tenha ouvido falar. Em relação a isso, tivemos uma grande perda, talvez uma das maiores já registradas, que foi a destruição da Biblioteca de Alexandria, que, por causa desse desastre, atrasou a humanidade em centenas ou até milhares de anos, fazendo com que a historia da evolução cientifica, filosófica e tecnológica só tivessem avanços significativos em meados do século XIX. Bem, a real intenção do Carl Sagan era e ainda é (mesmo com o seu falecimento) mostrar a humanidade o quão é importante entendermos o que sempre esteve em nossa volta, para que nossas futuras gerações possam entender nossa própria existência e, quem sabe, o verdadeiro sentido da vida, do universo e tudo mais.

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