segunda-feira, 13 de julho de 2009

Além da linha


Fim da linha
Além disso, algo novo, diferente
Não preciso ter medo de ir além
Afinal, dos riscos vêm as surpresas

Depois da linha
Não sabia o quão imenso é o desconhecido
Tantas verdades, mentiras, duvidas inconstantes
Aliás, isso me faz pensar como demorei tanto a caminhar mais

Sem mais linha
Sem direção, sem rumo, sem nada
Tudo tão novo que fico desnorteado
Até porque ainda é muito escuro
No meio de toda essa clareza universal

véus de estrelas
Embelezando meus sonhos
Queria surfar nos buracos negros
Pegar carona nos raios solares
Ter minha própria órbita

Penso, e realmente penso
Nasci para sofrer em uma época que não me pertence
Mas, mesmo nos piores lugares, sempre há uma chama acesa
Esperando por alguém que lhe admire.

3 comentários:

Daiane Lopes disse...

"véus de estrelas
Embelezando meus sonhos
Queria surfar nos buracos negros
Pegar carona nos raios solares
Ter minha própria órbita"

Adorei essa parte! *____*

Ah, naquela passagem:
"Alem disso algo novo, diferente"
Ponha um '';'' depois do ''disso''
Fikdik ;)

Marcus Freire disse...

kkkk...
Vlw pelo comentário e pela atenção!
Na pressa o cabra deixa esses detalhes passarem!!
rsrsrs...

Corrigido, Senhorita!!!
Obrigado!

Rafael disse...

Confusos. É a forma que ficamos quando o sentido se faz velho, e morre. Queremos abraçar o novo com todas as forças, mas não se sabe o que é, de fato, o novo.

Confusos. É assim que ficamos quando temos dentro de nós o anseio de abraçar o mundo, e de voar por (e por fora) dele. E ao se abrir os olhos estamos (ainda) na mesmice de sentido morto.

Confusos. Podemos ficar assim pra sempre. Ou, fazer disso um "ponto de mutação" (assiste esse filme marcus) e dar sentido novo pra uma vida nova.

A época não tem que te pertencer, nem você a ela. Eu já quis isso comigo, e querer isso é apenas sofrimento. Existem outros caminhos... que cabe a você descobri-los.